Diante desse cenário surge o programa de contratação de médicos estrangeiros idealizado pelo governo federal chamado "Mais Médicos" para que tal defasagem deixe de existir. Para tanto é necessário que profissionais da medicina passem a prestar serviços nas inúmeras cidades carentes em diversas regiões do país.
O apoio à iniciativa é inequívoca para qualquer cidadão com o mínimo de percepção social. Não obstante, é importante ressaltar que o caos na saúde não existe apenas por falta de profissionais da área mas também devido à falta de infraestrutura e à manutenção do acesso restrito à formação acadêmica.
Nesse sentido, o vestibular seleciona os mais bem preparados para se formarem médicos nas universidades que, quase invariavelmente, são cidadãos de classes privilegiadas que ideologicamente não possuem qualquer vínculo com a luta por melhorias sociais. Fato que fará com que os futuros médicos não queiram devolver à sociedade a oportunidade que receberam dela, realizando atendimento aos cidadãos necessitados.
O "Mais Médicos" é um paliativo, porém necessário. É preciso que o programa seja o primeiro passo para a realização de uma transformação da saúde em nosso país.
Todo apoio aos médicos estrangeiros no Brasil.
Se o Brasil fizer um acordo com Cuba e puder instalar aqui uma universidade de medicina cubana, formando médicos oriundos das classes mais humildes, poderemos reverter esse problema aos poucos.
ResponderExcluirPrecisamos de uma doutrina de ensinamento de medicina ao estilo cubano, e isso só será possível com faculdades de medicina que seguem a doutrina cubana.
É por aí.
ExcluirO preconceito ideológico contra Cuba nós condena definitivamente no campo da saúde!
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