Do MST
O MST vem denunciar as
seguidas violações dos direitos humanos que o poder executivo e
judiciário de Goiás tem praticado contra as famílias do
Acampamento Dom Tomás Balduíno.
É urgente que os órgãos federais e organismos de proteção dos direitos humanos se manifestem e articulem para evitar uma situação incontrolável na região.
Apesar de todos os esforços
do MST em estabelecer uma negociação pacífica pela destinação da
área para a reforma agrária, o senador Eunício Oliveira tem
utilizado seu poder político e econômico para neutralizar as
negociações e instalar o terror na região, com o objetivo de
forçar as famílias a abandonarem seu sonho de conquistar um
pedaço
de chão.
O Juiz da Comarca de
Corumbá,
Levi Raja Gabaglia, tem demonstrado extrema parcialidade no
caso.
Nesta terça-feira emitiu ordem para que seja proibida qualquer
circulação de alimentos,
automóveis e pessoas entre a cidade e o acampamento. Barreiras da polícia militar goiana foram montadas ao longo de apenas 10 km da GO-225 que separa a cidade da ocupação.
automóveis e pessoas entre a cidade e o acampamento. Barreiras da polícia militar goiana foram montadas ao longo de apenas 10 km da GO-225 que separa a cidade da ocupação.
Os policiais têm intimidado
todos que circulam na GO, tomando bens pessoais e ameaçando de
prisão sem justificativa. E junto com os jagunços da Fazenda tem
ameaçado a coordenação do Acampamento.
Exigimos que os governos
Estadual e Federal, bem como o poder judiciário, tomem as
devidas
providências para cessar imediatamente essas violências físicas
e
psicológicas.
As famílias estão determinadas em negociar pacificamente e esse é o caminho que o MST também reconhece como o ideal para esse momento.
Lutar, construir reforma
agrária popular!
Corumbá – Goiás, 03 de
setembro de 2014
Direção Estadual do MST
-
Goiás
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