Há 51 anos, a mentira passava a prevalecer no Brasil. Em 1º de abril de 1964, o país sofria um golpe de Estado articulado pelo exército, pelo governo norte-americano, por setores da sociedade civil e pelo PIG (reveja o vídeo"Jamais esqueçamos" e releia o texto "À folha com carinho"). João Goulart, eleito pelo povo, foi retirado da presidência e o país passava a viver um período nefasto sob o comando do desgoverno militar que durou de 1964 a 1985.
A cada ano que passava, a ditadura militar aumentava o seu método
repressivo e agia de forma covarde, por meios inteiramente ilegais como a
realização de sequestros, torturas, assassinatos, cárcere privado e
ocultação de cadáver. Um verdadeiro "menu" de atrocidades contra a
humanidade de dar inveja a Hitler e seus comparsas.
Segundo números oficiais do governo brasileiro, pelo menos 475 cidadãos morreram ou desapareceram naquele período. Por se tratar de uma contagem oficial referente a um momento da nossa história onde todos os atos desumanos praticados pelo poder eram mantidos sob sigilo, certamente e infelizmente esse número é maior.
A data deve ser lembrada todo ano para que se reforce a necessidade de que sejam abertos os arquivos da ditadura e os assassinos paguem por seus inclassificáveis atos. Que as Comissões da Verdade instaladas por todo o país e aquelas que terminaram seus trabalhos entregando seus relatórios finais continuem atuando para que todos os fatos, torturadores e assassinos daquele período sejam revelados e que o Estado Brasileiro não se contente apenas com isso. É necessário seguir os passos de Argentina, Chile e Uruguai que levaram ao banco dos réus os seus militares e civis que participaram ativamente do Estado de exceção.
Segundo números oficiais do governo brasileiro, pelo menos 475 cidadãos morreram ou desapareceram naquele período. Por se tratar de uma contagem oficial referente a um momento da nossa história onde todos os atos desumanos praticados pelo poder eram mantidos sob sigilo, certamente e infelizmente esse número é maior.
A data deve ser lembrada todo ano para que se reforce a necessidade de que sejam abertos os arquivos da ditadura e os assassinos paguem por seus inclassificáveis atos. Que as Comissões da Verdade instaladas por todo o país e aquelas que terminaram seus trabalhos entregando seus relatórios finais continuem atuando para que todos os fatos, torturadores e assassinos daquele período sejam revelados e que o Estado Brasileiro não se contente apenas com isso. É necessário seguir os passos de Argentina, Chile e Uruguai que levaram ao banco dos réus os seus militares e civis que participaram ativamente do Estado de exceção.
Precisamos passar a história a limpo para que a sociedade brasileira possa seguir o seu caminho com dignidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário