A proposta realizada na última quinta-feira (19/11) de
suspensão da “reorganização” das escolas até o dia 04/12, feita pelo governador
tucano comprova mais uma vez o descaso do seu governo com a educação e
consequentemente com a sociedade, por duas razões muitos simples:
1ª É impossível, nesse exíguo prazo debater um tema tão
complexo que irá alterar a vida de milhares de pessoas, famílias e toda
comunidade. Evidente que o mérito requer a participação de toda a sociedade.
Por que a pressa, Senhor Governador?;
2ª A mobilização de estudantes, professores e pais ocupando
escolas já deveria, por si só, ser motivo para suspender. Mas o governo do
Estado de São Paulo, utilizando de sua reconhecida esperteza, impõe a
desocupação como condição para suspender.
Segundo a proposta, 48 horas após a desocupação as
instituições de ensino receberiam material explicativo sobre o projeto e como
ele atingiria as unidades.
Somente depois disso a comunidade escolar poderia apresentar
nova proposta para a Secretaria de Educação, ou seja, sem nenhuma garantia, o
governo busca enfraquecer o movimento e com isso teria as escolas livres para
implantar a sua “reorganização”.
Os alunos deram uma
aula de cidadania na audiência de conciliação no Tribunal de Justiça na tarde
de ontem. Sem garantia não há acordo, é necessário a continuidade da
resistência.
Contra a intolerância da burocracia, a intransigência
cidadã!
Ocupar é um Direito!
Coletivo Advogados para a Democracia
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