Formamos um Coletivo que fomenta a reflexão e o debate com aqueles(as) que são comprometidos(as) em lutar, diante da percepção que o momento histórico em que vivemos requer a união dos cidadãos e cidadãs, para que possamos efetivar nossos ideais sendo possível construir um Brasil digno.
Temos compromisso ético com o país, com a legalidade democrática e com os princípios que norteiam o Estado Democrático de Direito que tem como postulado a inviolabilidade da dignidade da pessoa humana.
Urge fortalecer os
mecanismos de informação a todos(as), para tomada de consciência
quanto aos seus direitos e deveres, com efetiva participação na
busca de uma sociedade democrática, justa e libertária, construída
por meio da autonomia e participação coletiva promovendo o surgimento de relações humanizadas e justas.
Por isso, nós temos
lado, e o nosso lado é o mesmo do povo trabalhador historicamente
desassistido de direitos básicos e colocado à margem da convivência
democrática.
Nascemos da necessidade
de enxergar a sociedade sob o prisma da prática cidadã e das lutas sociais, que é parte da essência do
exercício da advocacia. É preciso sempre acreditar na construção
de uma relação transparente, plural e de absoluto respeito com à
Democracia.
Por isso, somos contra
o processo de impeachment, pois não existe crime de responsabilidade
comprovado contra a presidenta. Aqueles que querem ocupar o poder
estão longe de serem considerados probos além da evidente falta de
legitimidade aos mesmos. Ademais, temos a clareza de que se trata dos representantes da velha elite brasileira, que outrora promoveu
o golpe civil-militar que perdurou vinte e um anos mergulhando o país
na escuridão. Eles têm como única intenção controlar a nação
subjugando a imensa maioria dos(as) brasileiros(as) através do poder
econômico e midiático.
Não defendemos a presidenta e nem partidos, defendemos o Estado de Direito, defendemos a vontade manifestada na eleição livre, direta e democrática onde mais de 54 milhões de brasileiros(as) escolheram sua representante.
O mesmo congresso conservador que quer derrubar o governo está trabalhando para a retirada de direitos básicos dos trabalhadores. Referimo-nos ao projeto da terceirização sem critérios, tornando o trabalho ainda mais precário bem como à flexibilização das relações trabalhistas e ao desmonte do serviço público.
Não defendemos a presidenta e nem partidos, defendemos o Estado de Direito, defendemos a vontade manifestada na eleição livre, direta e democrática onde mais de 54 milhões de brasileiros(as) escolheram sua representante.
O mesmo congresso conservador que quer derrubar o governo está trabalhando para a retirada de direitos básicos dos trabalhadores. Referimo-nos ao projeto da terceirização sem critérios, tornando o trabalho ainda mais precário bem como à flexibilização das relações trabalhistas e ao desmonte do serviço público.
A FIESP representa os
mesmos empresários que defendem a precariedade desses direitos, que
sonham com mão de obra brasileira semelhante à da Índia, da China,
da Indonésia, do Paquistão, que querem criminalizar os movimentos
sociais, os sindicatos e suas lutas por melhorias aos
trabalhadores.
Nesse contexto a OAB
nos envergonha, seu papel na história deveria ser a defesa
intransigente da democracia e dos direitos fundamentais, mas não,
preferiu unir-se aos setores conservadores da sociedade, que com o
apoio da mídia autoritária, golpista e manipuladora querem tomar o
poder aumentando o monopólio do controle social e a concentração
de renda.
Repudiamos
veementemente a lamentável decisão da entidade que nos representa, ou deveria representar, de braços dados com a ilegalidade em
curso no país. Trata-se de um grande retrocesso para o
amadurecimento democrático.
A OAB, com essa postura, desrespeita os operadores do direito que se
propõem a lutar por justiça social e defender indelevelmente a
Democracia.
COLETIVO ADVOGADOS PARA
A DEMOCRACIA
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